De :Ivan Medeiro S.Rodrigues
Terça-Feira, 02/08/2011,
Ele é alto, bonito, engraçado e politicamente incorreto ao extremo. Faz piada sobre tudo e todos, não deixa nem escapar o filho de apenas nove meses, o pai, a mãe e a esposa. Mas é assim que, de cara limpa, Rafinha Bastos faz rir, e não foi diferente em sua passagem por Belém no último domingo.
Em duas sessões lotadas, Rafinha se mostrou até mais sereno do que se poderia supor. As mesmas piadas que ganham tons superácidos quando faladas na TV têm contornos mais amenos com o artista no palco, de frente para o público e encegueirado pela luz dos holofotes que ofuscam sua vista, afinal ele tem 2 metros e 1 centímetro de altura, e quase alcança as lâmpadas com as mãos.
A toda hora, aliás, ele reclama que os focos não estão em sua figura, e também não poupa os fãs. “Desliga essa câmera, menina”, mostrando que tem total domínio de cena e do espetáculo que quer proporcionar.
São quase uma hora de piadas e aí ele não poupa ninguém. Brinca com o envolvimento do ator Fábio Assunção com as drogas, fala mal de padres e pastores (mas também tira sarro consigo próprio por ser judeu) e não perdoa as mulheres e sua relação com a TPM (“A mulher por cinco dias no mês vira o diabo da Tazmânia. Não é à toa que hormônio e demônio são palavras parecidas”).
São quase uma hora de piadas e aí ele não poupa ninguém. Brinca com o envolvimento do ator Fábio Assunção com as drogas, fala mal de padres e pastores (mas também tira sarro consigo próprio por ser judeu) e não perdoa as mulheres e sua relação com a TPM (“A mulher por cinco dias no mês vira o diabo da Tazmânia. Não é à toa que hormônio e demônio são palavras parecidas”).
Sobre Belém, que ele diz adorar, ironiza a conhecida falta de educação no trânsito – “O pessoal aqui não conhece uma coisa chamada sinal vermelho, né?” – e também o excesso de artistas mambembes nas esquinas. (Diário do Pará/ Esperança Bessa, Especial para o Caderno Você)
Nenhum comentário:
Postar um comentário